29 municípios do Sudoeste não registram óbitos por covid-19 há mais de dois meses

Redação com AEN

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), divulgou na sexta-feira (21), levantamento que aponta que apesar do aumento no número de infecções pela covid-19 no Paraná, puxadas pela circulação da variante Ômicron, 298 municípios (74,6% do Estado) não registram óbitos pela doença há dois meses (20 de novembro a 20 de janeiro). É como se três em cada quatro municípios estivessem sem óbitos nesse período.

Em alguns, como Pinhal de São Bento e Jardim Olinda, as últimas mortes em decorrência do vírus foram registradas em abril de 2021. São 39 cidades há mais de 200 dias sem óbitos e, se a análise baixar para 150 dias, são 113 municípios nessa condição, quase 30% do Estado. 

Sudoeste

Além de ter o município que por mais tempo não registra óbito por covid-19, a grande maioria das localidades da região, não registram óbitos pela doença há dois meses.

Até o fechamento do levantamento de dados por parte da Sesa, 13 dos 42 municípios do Sudoeste registraram óbitos em um intervalo de dois meses (Boa Esperança do Iguaçu, Realeza, Palmas, Chopinzinho, Bom Jesus do Sul, Itapejara D’Oeste, Verê, Salto do Lontra, Coronel Vivida, Francisco Beltrão, Marmeleiro, Pato Branco e Santo Antônio do Sudoeste). Inclusive, de acordo com a classificação da Sesa, somente os três últimos municípios da lista, registraram óbitos por complicação da covid-19 em 2022.

Vacinação

A queda no número de mortes em todo o Estado é resultado da vacinação em massa. Até o momento, o Paraná tem mais de 70% da população completamente imunizada com segunda dose e dose única. O impacto disso no número de mortes pode ser exemplificado em um comparativo dos períodos. Entre novembro de 2020 e janeiro de 2021, o número de mortes registradas foi de 5.211. No mesmo período um ano depois, entre 2021 e 2022, foram 566. Nos primeiros 20 dias de janeiro, 71 paranaenses morreram, menor resultado desde abril de 2020.

“Sem a vacina, teríamos perdido a vida de ainda mais paranaenses. Com o avanço da campanha de imunização, conseguimos frear a evolução da doença no Paraná. A queda na mortalidade sem dúvida é reflexo da efetividade e segurança das vacinas”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

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